Templo Caboclo Pena Roxa e Pai Anselmo

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domingo, 26 de fevereiro de 2012

Ervas e banhos

O topico abaixo e apenas para troca de informacoes, em caso de duvidas, assim para qual consultamos um medico para um remedio,  por favor consulte seu mentor ESPIRITUAL( Gipsy Red Rose).


Ervas

Ervas
“Sem folha não tem sonho
Sem folha não tem vida
Sem folha não tem nada
Quem é você e o que faz por aqui
Eu guardo a luz das estrelasA alma de cada folha…” – 
Salve as Folhas (Gerônimo / Ildásio Tavares)
 Na liturgia e nos rituais de Umbanda, vemos o uso de ervas seja na forma de amacís, imantações, banhos de descarga, etc. Isso porque as ervas detém grande quantidade de energia vital, no elemento vegetal, que através de suas combinações podem produzir determinado efeito positivo ou negativo,como tudo que é energia no Universo.As ervas possuem forte poder para atuarem em nossa aura, em nosso campo energético, fato este já conhecido pelos indígenas, e demais povos ancestrais que já as utilizavam para diversos fins.



Como já dito, através do uso de sua energia as ervas podem ser classificadas quanto aos seus efeitos, sejam positivos, negativos ou neutros. Diante desse conhecimento, a Umbanda utiliza-se desse elemento para desenvolver seus rituais, seus descarregos, curas ou fortalecimentos, tudo comandado pelas entidades espirituais que determinam o uso apropriado do elemento vegetal conforme o caso.


Uma das formas de utilização das ervas na Umbanda, são na forma de banho. Os banhos de descarrego são usados para eliminar vibrações negativas, limpando o perispírito de miasmas negativos, magia negativa ou mesmo da influência de obsessores. Os banhos de fixação, para adquirir vibrações positivas, vitalizando os chacras do médium de energia positiva para fortalecimento dos processos mediúnicos ou de ligação do espírito encarnado com seus guias e
entidades atuantes.


O uso destes banhos são de grande importância e depende do conhecimento e uso de ervas e raízes, nas suas diferentes qualidades e afinidades, que devem entrar na composição dos mesmos, não se podendo facilitar quanto a isso.

Geralmente para banhos deve-se usar as ervas frescas, e este deve ser preparado dentro de um ritual, o qual consiste em:
1. Nunca ferver as folhas junto com a água.
2. As folhas devem ser maceradas ou quinadas e colocadas em vasilhas de louça, ágata ou potes de barro.
3. Em alguns casos, quando não houver necessidade de água quente, as ervas devem ser quinadas diretamente sobre a água.
4. É conveniente usar sempre água de boa qualidade, como pôr exemplo: água de mina, de poço ou água mineral.

Ocorre uma diferenciação, também, na forma em que se deve tomar o banho. No de descarrego, deve-se molhar do pescoço para baixo, jamais a cabeça; já no banho de fixação, este deve ser tomado de corpo inteiro. Não se deve enxugar o corpo totalmente após os banhos indicados na Umbanda, para que haja maior captação ou eliminação da energia propiciada pelas ervas usadas no banho.
 
Deve-se, após o banho, as ervas utilizadas serem jogadas, de preferência em lugares de água corrente, como rios ou mar.
 
Há banhos para todos os Orixás e Entidades e muitos banhos têm dia e hora certos para tomar.
 As ervas são também usadas no ritual do amaci, Amaci é um banho de ervas que se faz no médium iniciante na Umbanda com as ervas específicas do Orixá de cabeça do médium, este banho é dado inclusive na cabeça do médium e tem a finalidade de limpar o campo astral e preparar o médium para entrar na corrente mediúnica, é uma preparação, uma espécie de primeira confirmação do médium na corrente mediúnica, é um vínculo energético do médium com o seu Orixá, com a casa e com o seu Babalorixá porque somente o Babá pode dar este banho e colocar a mão na cabeça do médium. A partir deste ponto o médium é um médium de Umbanda e está energeticamente vinculado ao seu Orixá.

Também visa propiciar ao médium maior contato com seus Orixás de Coroa, devendo o dirigente do templo colher as ervas de todos os Orixás, uma de cada pelo menos, e colocá-las quinadas dentro do preparo que será feito com as quatro águas (mar, cachoeira, chuva e fonte/mineral), com 3(três) dias de antecedência do ritual do Amaci.

Além do amaci conforme descrito anteriormente, ao qual o médium se submete
ao entrar para um templo de umbanda, anualmente é feito este ritual com a
finalidade de preparar o médium para receber as energias vibrantes do terreiro, além de oferecer ao filho de fé a limpeza de seu campo áurico, bem como confirmar as entidades trabalhadoras da coroa daquele médium.

As Plantas dos Orixás se dividem em positivas, negativas ou neutras:

POSITIVAS: são ervas que, quando usadas, só positivam, não podendo ser intrinsecamente usadas para outro tipo de trabalho.


NEUTRAS: 
são todas as ervas que servem para, material ou espiritualmente, neutralizar o efeito de outras ervas, o efeito de doenças, assim como o efeito de vibrações negativas e/ou positivas.

NEGATIVAS: 
são ervas usadas explicitamente para 
negativar
.

A erva é sempre positiva quando colhida nos dois primeiros dias da lunação respectiva; a dita erva torna-se neutra quando colhida nos
3o , 4e 5o dias da lunação, e negativa quando colhida nos 6° e 7o dias da lunação. Diz-se Dia de Lunação, porque as ervas devem ser colhidas das 6hs às 18hs, portanto sob o efeito dos raios solares (apesar de regidas pelas fases da lua). Jamais deve-se colher uma erva antes das 6hs ou depois das 18hs, como também, nunca se deve plantar qualquer erva no mesmo período.Lembrando a todos que o Orixá responsavel por todas as ervas é Ossãe, e  este deve ser saudado antes de ser  feito qualquer manuseio com ervas.
Saudação : Euê-ô
 
Abaixo estão relacionadas as ervas mais conhecidas e usadas na Umbanda para banhos e outras finalidades:

Xangô – Levante ou Elevante;Quebra-Pedra; Fortuna ; Erva Lírio; Pata de
Vaca; Pára-Raio; Gervão Roxo; Manjericão Branco; Erva de Santa Maria; Malva Branca; Sucupira; Limoeiro; Café; Alecrim do Mato, entre outras.
Ogum - Espada de São Jorge; Peregum Folhas Amarelas e Verdes; São Gonçalinho; Aroeira; Vence-Demanda; Comigo-Ninguém-Pode; Romã; Jurubeba; Mangueira; Pinheiro; Goiabeira; Abacateiro; Canela, entre outras.
Obaluaiê (Omulu) - Hera; Canela de Velho; Assa-Peixe; Erva-de-Passarinho; Levante ou Alevante; Jurubeba; Manjericão Roxo; Camomila; Babosa; Mamona Branca; Aroeira; Jamelão; Carnaúba, entre outras.
Yemanjá - Manjericão; Colônia; Saião; Levante; Jasmim; Malva Rosa; Lágrimas de Nossa Senhora; Pata de Vaca; Parreira; Camomila ou Macela; Poeijo; Trevo; Violeta; Boldo; Alaga Marinha; Gerânio, entre outras.
Oxossi - Alecrim do Campo; Peregun Verde; Mangueira; Chapéu de Coro; Abre
Caminho; Vence-Demandas; Jureminha; Erva Doce; Pitangueira; Romã; Sabugueiro; Malva Rosa; Levante; Capm Limão; Violeta, entre
outras.
Nanã - Erva Quaresma; Manjericão; Agoniada; Mostarda; Agrião; Bertalha;
Espinafre; Hortênsia; Cedinho; Erva-Cidreira; Camomila; Beringela; Erva-Mate; Avenca; Jaqueira; Cavalinha, entre outras.
Oxum - Jasmim; Erva -Cidreira; Colônia; Agoniada; Camomila; Lágrimas de
Nossa Senhora; Erva Doce; Lírio Amarelo; Mamão; Boldo; Vitória-Régia;Gengibre;Melancia;Agrião;Melão; Coentro; Celidônia, entre outras.
Yansã - Pára-Raio; Dormideira; Erva Santa Bárbara; Cana do Brejo; Erva Prata;
Gervão Roxo; Anil.; Violeta; Losna; Arruda; Orquídea; Mal-me-quer; Alfazema; Anil; Cipó Azogue; Alfazema de Caboclo, entre outras.
Ibeji – Amoreira; Anil; Alfazema;Abre-Caminhos; Parreira; Colônia;Erva-Cidreira; Pitangueira; Camomila; Erva Doce; Cajá; Morango; Capim Limão; Lírio;
Benjoim; Tangerina; Fruta de Conde; Hortelão, entre outras.
Exú - Vassourinha; Fumo; Babosa;Tiririca; Bananeira; Pinhão Roxo;Vence-Demandas; Comigo-Ninguém-Pode; Jurubeba; Urtiga; Amendoeira; Bambu, entre
outras.
Assim como as ervas são importantes para a liturgia e rituais da Umbanda, as frutas também o são, sendo escolhido o seu uso conforme o Orixá a quem se está oferecendo-as. Citamos com exemplo:

Oxalá – polpa de coco, pêssego branco, nozes, castanhas e amêndoas, melão branco espanhol (partilha com Oxum).
Ogum – marmelo, laranja, limão.
Xangô – morango, caqui, cacau, mamão,goiaba.
Exu – amora, manga, laranja azeda, caju, jaca, pomelo.
Iansã – maçã vermelha, tangerina, laranja-bahia, uva rosa, pitanga, cereja.
Oxóssi – butiá, nêspera (ameixa branca), coco, frutinhas de mato (abiu, bacaba,
bacuri, murici, pequi, etc).
Oxum – pêssego amarelo, maçã verde, melão amarelo, damasco, nêspera, bergamota ponkan.
Obaluaiê/Omulu – maracujpá, uva preta, jabuticaba, figo preto, cereja preta.
Iemanjá – melancia, uvas brancas, uva Juliana, pêra.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Pomba Gira Sete Ondas



Pomba gira Sete Ondas


A definição de onda é tida como qualquer perturbação (pulso) que se propaga em um meio. Ex: uma pedra jogada em uma piscina (a fonte), provocará ondas na água, pois houve uma perturbação. Essa onda se propagará para todos os lados, quando vemos as perturbações partindo do local da queda da pedra, até ir na borda. Uma sequência de pulsos formam as ondas.
Chamamos de Fonte qualquer objeto que possa criar ondas.
A onda faz a transferência de energia cinética da fonte, para o meio.
Através delas, energia pode ser transmitida por longas distâncias e a grande velocidade. A energia da luz solar é um exemplo disso.
Assim, compreende-se melhor, o trabalho de Dona Sete Ondas: Ela é a Onda que faz a transferência energética da Fonte (Orixá) para o meio (consulente, médium ou ambiente) tendo como principal função, trazer a renovação.
Após os trabalhos de outras Guardiãs, como:desobsessões, encaminhamentos, quebras de demandas e abertura de caminhos, entra em ação Dona Sete Ondas”.
Um consulente, só chega até uma Pomba Gira Sete Ondas, quando demais aspectos de sua vida já foram trabalhados e ele encontra-se “pronto” para ser agraciado com “o novo”.
Todas as falangeiras “SETE ONDAS” que conheci, apresentaram-se de forma altiva e alegre, como uma amiga que prenuncia “Boas Novas”.
Sua incorporação não é tão comum em comparação com as de Maria Mulambo, por exemplo.
Mas é belíssimo ver a chegada de uma Sete Ondas, com sua dança que lembra o movimento ondulante do mar.
Esse movimento já é uma reciclagem energética realizada no médium que a incorpora, e a distribuição de seu Axé.
Outra peculiaridade de seu trabalho, é a sua manifestação em alguns médiuns quando o trabalho encaminha-se para o encerramento.
A Senhora Guardiã Sete Ondas, tem um papel importantíssimo na reciclagem energética e deveria ser chamada mais vezes nas densas Giras de Guardiões.
Incorporar uma Sete Ondas é sentir um misto de energia revigorante e leveza. Sentimo-nos como se estivéssemos sendo levados por um mar de alegria e serenidade.





Mas a sua função na vida dos consulentes é fazer com que o mesmos aceitem deixar para trás velhos condicionamentos e padrões de comportamentos desgastados que os impedem de evoluir.
Sempre dizemos que Pombas Giras nos ajudam na medida de nosso merecimento e no devido tempo, quando já estamos preparados para receber e usufruir conscientemente essa “ajuda”, e isto torna-se uma regra irrevogável com a Sete Ondas.
Em muitos casos, o Trabalho da Pomba Gira Sete Ondas, realiza-se sem o contato direto com o consulente numa consulta, através da incorporação em um médium, embora isso também ocorra.


As Sete Ondas trazem reciclagem energética, renovação das esperanças, desejo de mudanças e estímulo para vencer.


Constituem uma Falange específica, trabalham nas Sete Linhas, podem receber oferendas em todos os sítios da natureza e suas falangeiras são realmente encantadoras.


POmba Gira Sete Ondas
Ela vem no balanço no mar......bis

Pomba Gira Sete Ondas apareceu

Ela veio no terreiro de Umbanda

Veio remexer mironga

Pro seus filhos que é seu



LAROIÊ SENHORA SETE ONDAS!