Templo Caboclo Pena Roxa e Pai Anselmo

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sábado, 9 de novembro de 2013

Caboclo - Pena Verde

                                                         
                                                          História do Caboclo Pena Verde





Certo dia, a sua tribo foi invadida e começou uma guerra sangrenta, Pena Verde, sentiu uma profunda dor nas costas, havia sido alvejado por uma flecha...
É de uma Tribo Asteca, oriunda dos Estados Unidos que veio migrando até chegar na Amazônia, onde se instalou.
Sua aparência: usava calça de couro, tinha cabelos longos e grisalhos e seu penacho, longo, tinha as cores (verde, vermelha e branca) cada cor representada um irmão.
Relatou que para um índio se tornar pagé, tinha que participar de um ritual: caçar e trazer um javali para a tribo;
Quando Pene Verde foi participar deste ritual, tinha mais um adversário, o vencedor seria quem trouxesse a presa primeiro;
Os dois saíram para a missão no mesmo dia. O seu adversário voltou no dia seguinte com um javali abatido.
Pena Verde só retornou após 30 dias, o impressionante é que ele não precisou abater o javali, durante este período ficou observando o comportamento e foi se aproximando até domá-lo. Só então retornou para a tribo. Entrou triunfante, montado no animal!
Tinha dois guerreiros que considerava seus braços, o filho e o sobrinho.
Certo dia, a sua tribo foi invadida e começou uma guerra sangrenta, Pena Verde, sentiu uma profunda dor nas costas, havia sido alvejado por uma flecha, antes de morrer, pediu a Tupã para ver quem era o autor de tamanha atrocidade. Poucos minutos se passaram e ele pode ver seus guerreiros sendo massacrados, mulheres e crianças sofrendo as maiores barbaridades, então virou-se para trás e pode ver que o seu querido sobrinho a quem tinha tanta estima e confiança era o mentor do ataque.
Para que morresse em paz, Pena Verde perdoou seu sobrinho, tirou a flecha das costas e partiu!


Ponto:
Ele vem lá de Aruanda,

vem  de lança e cocar ,

caçador vence demanda,

seu Pena Verde que chegou pra trabalhar,

vem num raio luminoso,

Yansã quem lhe mandou,

índio forte e corajoso,

que  o terreiro abençoou,

ele é guerreiro dos filhos é protetor,

de Oxossi é mensageiro,

reina na mata ,é vencedor!

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Ponto Cantados - Boiadeiros




Seu Boiadeiro 
cadê sua boiada? 
Seu boiadeiro 
Cade sua boiada? 
Seu boiadeiro na Jurema é nosso pai 
É nosso camarada 
Seu boiadeiro na Jurema é nosso pai 
É nosso camarada 

***********

Chetruê, Chetruá
Corda de laçar meu boi
Chetruê, Chetruá
Corda de meu boi laçar
Chetruê, Chetruá
Corda de laçar meu boi
Chetruê, Chetruá
Corda de meu boi laçar

****************
Mas que lindo caboclo chegou
É um lindo caboclo ligeiro
Saravá esta linda Umbanda
Aqui chegou o Caboclo Boiadeiro
Ele veio do sertão
Correndo pelas estradas
Estalando seu chicote
Carreando sua boiada
Ai, ai, ai meu Deus do céu
Ai, ai, ai Virgem Maria
Umbanda de Boiadeiro
Vara o raiar do dia

**************
João Boiadeiro

Vem cá guria depressa
Venha ventando
Que é pra ver João Boiadeiro
Cachaça que desce queimando(homens)
Pega as coisas lá pro homem
Chicote ele estala no peito
Não tem boi que seja bobo
De faltar-lhe com respeito(mulheres)
Chegou, chegou, chegou
João Boiadeiro no terreiro chegou>bis
Chegou João Boiadeiro chegou>bis