Templo Caboclo Pena Roxa e Pai Anselmo

Chat

terça-feira, 1 de maio de 2012

Ser Guardia - Pomba Gira












Segue um artigo maravilhoso, de autor desconhecido, que nos mostra o que é ser a Senhora Guardiã Pomba Gira:

SER GUARDIÃ POMBA GIRA…
• Ser Guardiã Pomba Gira é viver mil vezes em apenas uma vida, é lutar por causas perdidas e sempre sair vencedora, é estar antes do ontem e depois do amanhã, é desconhecer a palavra recompensa apesar dos seus atos.
• Ser Guardiã Pomba Gira é caminhar na dúvida cheia de certezas, é correr atrás das nuvens num dia de sol e alcançar o sol num dia de chuva.
• Ser Guardiã Guardiã Pomba Gira é chorar de alegria e muitas vezes sorrir com tristeza, é cancelar sonhos em prol de terceiros, é acreditar quando ninguém mais acredita, é esperar quando ninguém mais espera.
• Ser Guardiã Pomba Gira é identificar um sorriso triste e uma lágrima falsa, é ser enganada e sempre dar mais uma chance, é cair no fundo do poço e emergir sem ajuda.
• Ser Guardiã Pomba Gira é estar em mil lugares de uma só vez, é fazer mil papéis ao mesmo tempo, é ser forte e fingir que é frágil pra ter um carinho.
• Ser Guardiã Pomba Gira é se perder em palavras e depois perceber que se encontrou nelas; é distribuir emoções que nem sempre são captadas.
• Ser Guardiã Pomba Gira é comprar, emprestar, alugar, vender sentimentos, mas jamais dever, é construir castelos na areia, vê-los desmoronados pelas águas e ainda assim amá-las.
• Ser Guardiã Pomba Gira é saber dar o perdão, é tentar recuperar o irrecuperável, é entender o que ninguém mais conseguiu desvendar.
• Ser Guardiã Pomba Gira é estender a mão a quem ainda não pediu, é doar o que ainda não foi solicitado.
• Ser Guardiã Pomba Gira é não ter vergonha de chorar por amor, é saber a hora certa do fim, é esperar sempre por um recomeço.
• Ser Guardiã Pomba Gira é ter a arrogância de viver apesar dos dissabores, das desilusões, das traições e das decepções.
• Ser Guardiã Pomba Gira é ser mãe dos seus filhos e dos filhos dos outros e amá-los igualmente.
• Ser Guardiã Pomba Gira é ter confiança no amanhã e aceitação pelo ontem, é desbravar caminhos difíceis em instantes inoportunos e fincar a bandeira da conquista.
• Ser Guardiã Pomba Gira é entender as fases da lua por ter suas própria fases. É ser “nova” quando o coração está a espera do amor, ser “crescente” quando o coração está se enchendo de amor, ser “cheia” quando ele já está transbordando de tanto amor e “minguante” quando esse amor vai embora.
• Ser Guardiã Pomba Gira é hospedar dentro de si o sentimento de perdão, é voltar no tempo todos os dias e viver por poucos instantes coisas que nunca ficaram esquecidas.
• Ser Guardiã Pomba Gira é cicatrizar feridas de outros e inúmeras vezes deixar as suas próprias feridas sangrando.
• Ser Guardiã Pomba Gira é ser princesa aos 20, rainha aos 30, imperatriz aos 40 e especial a vida toda.
• Ser Guardiã Pomba Gira é conseguir encontrar uma flor no deserto, água na seca e labaredas no mar.
• Ser Guardiã Pomba Gira é chorar calada as dores do mundo e em apenas um segundo já estar sorrindo.
• Ser Guardiã Pomba Gira é subir degraus e se os tiver que descer não precisar de ajuda, é tropeçar, cair e voltar a andar.
• Ser Guardiã Pomba Gira é saber ser super-homem quando o sol nasce e virar cinderela quando a noite chega.
• Ser Guardiã Pomba Gira é acima de tudo um estado de espírito, é ter dentro de si um tesouro escondido e ainda assim dividi-lo com o mundo.

Fonte: livro: Exus e Pomba Gira na Umbanda – Simbolismo e Função – Autoria do Pai Juruá.
 








sábado, 10 de março de 2012

Cigano Wladmir II



Cigano Wladmir II

Wladimir apaixonou-se perdidamente uma Cigana de sua Tribo, só que esse sentimento pela tal Cigana também surgiu dentro do coração de seu irmão.
Para decidir a questão, o irmão de Wladimir propôs um duelo em que ambos disputariam a amada.
Para não fugir à tradição, conta-se que Wladimir aceitou a proposta e dirigiu-se então para o tal duelo, porém, na hora exata de desfechar o golpe, percebeu ele que levaria vantagem, só que essa vantagem significava a possibilidade de matar o próprio irmão.
Aí então, Wladimir tem uma reação totalmente surpreendente para todos que assistiam o duelo, ou seja, não agrediu, ao contrário, não esboçou qualquer reação e assim então, acabou sendo apunhalado pelo próprio irmão, caindo morto em seguida.
A continuidade da história tem um desfecho um tanto quanto trágico, pois a tal Cigana vendo seu amado caído no chão, morto com um punhal cravado no peito, caiu por sobre seu corpo e chorando retirou o punhal do peito de Wladimir, cravando-o em seguida em seu próprio peito, ato este que culminou também em sua morte.

Era moreno-claro, de olhos e cabelos pretos.
Conta sua história que este cigano é “do mundo”!
É protetor do trabalho, consola e ajuda à todos os que estão momentaneamente sem ele.
Cigano imperioso e trabalhador, gosta das coisas boas da vida, que depois do trabalho seriam:mulher, mulher e mulher, depois música e comida.
Responsável, falante e guerreiro, os que não tem medo de lutar podem ir até ele.
SUAS ROUPAS
Wladimir usava roupas diferentes, conforme a fase da lua.
O detalhe constante nessas roupas é que a calça era sempre da mesma cor do colete de veludo que ele vestia por cima da blusa.
Na Lua cheia, ele usava blusão vermelho com colete e calça azul-turquesa;
na Lua crescente, blusão branco, colete e calça brancos rebordados com fios de prata;
na Lua nova, blusão azul-turquesa, colete e calça vermelhos rebordados com pedras coloridas; e
na Lua minguante, blusão branco de mangas compridas, colete e calça marrons e uma faixa branca na cintura.
Em todas as fases da Lua ele usava na cintura uma faixa branca, na qual trazia o seu punhal de prata.
SEUS ADEREÇOSOS
O lenço que Wladimir usava na cabeça era de cores diferentes, conforme a fase da Lua.Era azul na Lua cheia, branco no quarto crescente e vermelho na Lua nova.
Na orelha esquerda ele trazia uma argola de ouro e, no pescoço, um cordão de ouro com um medalhão antigo de seu clã.
SUA MAGIA 
O Cigano Wladimir aprendeu a tocar violino com seis anos de idade.
Hoje, quando chega à Terra como espírito,pede logo o seu violino e começa a tocar antigas músicas eslavas.
Um detalhe importante:
Quem tem esse Cigano na aura não precisa saber tocar violino, pois, ao chegar, ele traz a essência da música.
Esse é o mistério de Wladimir.








domingo, 26 de fevereiro de 2012

Ervas e banhos

O topico abaixo e apenas para troca de informacoes, em caso de duvidas, assim para qual consultamos um medico para um remedio,  por favor consulte seu mentor ESPIRITUAL( Gipsy Red Rose).


Ervas

Ervas
“Sem folha não tem sonho
Sem folha não tem vida
Sem folha não tem nada
Quem é você e o que faz por aqui
Eu guardo a luz das estrelasA alma de cada folha…” – 
Salve as Folhas (Gerônimo / Ildásio Tavares)
 Na liturgia e nos rituais de Umbanda, vemos o uso de ervas seja na forma de amacís, imantações, banhos de descarga, etc. Isso porque as ervas detém grande quantidade de energia vital, no elemento vegetal, que através de suas combinações podem produzir determinado efeito positivo ou negativo,como tudo que é energia no Universo.As ervas possuem forte poder para atuarem em nossa aura, em nosso campo energético, fato este já conhecido pelos indígenas, e demais povos ancestrais que já as utilizavam para diversos fins.



Como já dito, através do uso de sua energia as ervas podem ser classificadas quanto aos seus efeitos, sejam positivos, negativos ou neutros. Diante desse conhecimento, a Umbanda utiliza-se desse elemento para desenvolver seus rituais, seus descarregos, curas ou fortalecimentos, tudo comandado pelas entidades espirituais que determinam o uso apropriado do elemento vegetal conforme o caso.


Uma das formas de utilização das ervas na Umbanda, são na forma de banho. Os banhos de descarrego são usados para eliminar vibrações negativas, limpando o perispírito de miasmas negativos, magia negativa ou mesmo da influência de obsessores. Os banhos de fixação, para adquirir vibrações positivas, vitalizando os chacras do médium de energia positiva para fortalecimento dos processos mediúnicos ou de ligação do espírito encarnado com seus guias e
entidades atuantes.


O uso destes banhos são de grande importância e depende do conhecimento e uso de ervas e raízes, nas suas diferentes qualidades e afinidades, que devem entrar na composição dos mesmos, não se podendo facilitar quanto a isso.

Geralmente para banhos deve-se usar as ervas frescas, e este deve ser preparado dentro de um ritual, o qual consiste em:
1. Nunca ferver as folhas junto com a água.
2. As folhas devem ser maceradas ou quinadas e colocadas em vasilhas de louça, ágata ou potes de barro.
3. Em alguns casos, quando não houver necessidade de água quente, as ervas devem ser quinadas diretamente sobre a água.
4. É conveniente usar sempre água de boa qualidade, como pôr exemplo: água de mina, de poço ou água mineral.

Ocorre uma diferenciação, também, na forma em que se deve tomar o banho. No de descarrego, deve-se molhar do pescoço para baixo, jamais a cabeça; já no banho de fixação, este deve ser tomado de corpo inteiro. Não se deve enxugar o corpo totalmente após os banhos indicados na Umbanda, para que haja maior captação ou eliminação da energia propiciada pelas ervas usadas no banho.
 
Deve-se, após o banho, as ervas utilizadas serem jogadas, de preferência em lugares de água corrente, como rios ou mar.
 
Há banhos para todos os Orixás e Entidades e muitos banhos têm dia e hora certos para tomar.
 As ervas são também usadas no ritual do amaci, Amaci é um banho de ervas que se faz no médium iniciante na Umbanda com as ervas específicas do Orixá de cabeça do médium, este banho é dado inclusive na cabeça do médium e tem a finalidade de limpar o campo astral e preparar o médium para entrar na corrente mediúnica, é uma preparação, uma espécie de primeira confirmação do médium na corrente mediúnica, é um vínculo energético do médium com o seu Orixá, com a casa e com o seu Babalorixá porque somente o Babá pode dar este banho e colocar a mão na cabeça do médium. A partir deste ponto o médium é um médium de Umbanda e está energeticamente vinculado ao seu Orixá.

Também visa propiciar ao médium maior contato com seus Orixás de Coroa, devendo o dirigente do templo colher as ervas de todos os Orixás, uma de cada pelo menos, e colocá-las quinadas dentro do preparo que será feito com as quatro águas (mar, cachoeira, chuva e fonte/mineral), com 3(três) dias de antecedência do ritual do Amaci.

Além do amaci conforme descrito anteriormente, ao qual o médium se submete
ao entrar para um templo de umbanda, anualmente é feito este ritual com a
finalidade de preparar o médium para receber as energias vibrantes do terreiro, além de oferecer ao filho de fé a limpeza de seu campo áurico, bem como confirmar as entidades trabalhadoras da coroa daquele médium.

As Plantas dos Orixás se dividem em positivas, negativas ou neutras:

POSITIVAS: são ervas que, quando usadas, só positivam, não podendo ser intrinsecamente usadas para outro tipo de trabalho.


NEUTRAS: 
são todas as ervas que servem para, material ou espiritualmente, neutralizar o efeito de outras ervas, o efeito de doenças, assim como o efeito de vibrações negativas e/ou positivas.

NEGATIVAS: 
são ervas usadas explicitamente para 
negativar
.

A erva é sempre positiva quando colhida nos dois primeiros dias da lunação respectiva; a dita erva torna-se neutra quando colhida nos
3o , 4e 5o dias da lunação, e negativa quando colhida nos 6° e 7o dias da lunação. Diz-se Dia de Lunação, porque as ervas devem ser colhidas das 6hs às 18hs, portanto sob o efeito dos raios solares (apesar de regidas pelas fases da lua). Jamais deve-se colher uma erva antes das 6hs ou depois das 18hs, como também, nunca se deve plantar qualquer erva no mesmo período.Lembrando a todos que o Orixá responsavel por todas as ervas é Ossãe, e  este deve ser saudado antes de ser  feito qualquer manuseio com ervas.
Saudação : Euê-ô
 
Abaixo estão relacionadas as ervas mais conhecidas e usadas na Umbanda para banhos e outras finalidades:

Xangô – Levante ou Elevante;Quebra-Pedra; Fortuna ; Erva Lírio; Pata de
Vaca; Pára-Raio; Gervão Roxo; Manjericão Branco; Erva de Santa Maria; Malva Branca; Sucupira; Limoeiro; Café; Alecrim do Mato, entre outras.
Ogum - Espada de São Jorge; Peregum Folhas Amarelas e Verdes; São Gonçalinho; Aroeira; Vence-Demanda; Comigo-Ninguém-Pode; Romã; Jurubeba; Mangueira; Pinheiro; Goiabeira; Abacateiro; Canela, entre outras.
Obaluaiê (Omulu) - Hera; Canela de Velho; Assa-Peixe; Erva-de-Passarinho; Levante ou Alevante; Jurubeba; Manjericão Roxo; Camomila; Babosa; Mamona Branca; Aroeira; Jamelão; Carnaúba, entre outras.
Yemanjá - Manjericão; Colônia; Saião; Levante; Jasmim; Malva Rosa; Lágrimas de Nossa Senhora; Pata de Vaca; Parreira; Camomila ou Macela; Poeijo; Trevo; Violeta; Boldo; Alaga Marinha; Gerânio, entre outras.
Oxossi - Alecrim do Campo; Peregun Verde; Mangueira; Chapéu de Coro; Abre
Caminho; Vence-Demandas; Jureminha; Erva Doce; Pitangueira; Romã; Sabugueiro; Malva Rosa; Levante; Capm Limão; Violeta, entre
outras.
Nanã - Erva Quaresma; Manjericão; Agoniada; Mostarda; Agrião; Bertalha;
Espinafre; Hortênsia; Cedinho; Erva-Cidreira; Camomila; Beringela; Erva-Mate; Avenca; Jaqueira; Cavalinha, entre outras.
Oxum - Jasmim; Erva -Cidreira; Colônia; Agoniada; Camomila; Lágrimas de
Nossa Senhora; Erva Doce; Lírio Amarelo; Mamão; Boldo; Vitória-Régia;Gengibre;Melancia;Agrião;Melão; Coentro; Celidônia, entre outras.
Yansã - Pára-Raio; Dormideira; Erva Santa Bárbara; Cana do Brejo; Erva Prata;
Gervão Roxo; Anil.; Violeta; Losna; Arruda; Orquídea; Mal-me-quer; Alfazema; Anil; Cipó Azogue; Alfazema de Caboclo, entre outras.
Ibeji – Amoreira; Anil; Alfazema;Abre-Caminhos; Parreira; Colônia;Erva-Cidreira; Pitangueira; Camomila; Erva Doce; Cajá; Morango; Capim Limão; Lírio;
Benjoim; Tangerina; Fruta de Conde; Hortelão, entre outras.
Exú - Vassourinha; Fumo; Babosa;Tiririca; Bananeira; Pinhão Roxo;Vence-Demandas; Comigo-Ninguém-Pode; Jurubeba; Urtiga; Amendoeira; Bambu, entre
outras.
Assim como as ervas são importantes para a liturgia e rituais da Umbanda, as frutas também o são, sendo escolhido o seu uso conforme o Orixá a quem se está oferecendo-as. Citamos com exemplo:

Oxalá – polpa de coco, pêssego branco, nozes, castanhas e amêndoas, melão branco espanhol (partilha com Oxum).
Ogum – marmelo, laranja, limão.
Xangô – morango, caqui, cacau, mamão,goiaba.
Exu – amora, manga, laranja azeda, caju, jaca, pomelo.
Iansã – maçã vermelha, tangerina, laranja-bahia, uva rosa, pitanga, cereja.
Oxóssi – butiá, nêspera (ameixa branca), coco, frutinhas de mato (abiu, bacaba,
bacuri, murici, pequi, etc).
Oxum – pêssego amarelo, maçã verde, melão amarelo, damasco, nêspera, bergamota ponkan.
Obaluaiê/Omulu – maracujpá, uva preta, jabuticaba, figo preto, cereja preta.
Iemanjá – melancia, uvas brancas, uva Juliana, pêra.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Pomba Gira Sete Ondas



Pomba gira Sete Ondas


A definição de onda é tida como qualquer perturbação (pulso) que se propaga em um meio. Ex: uma pedra jogada em uma piscina (a fonte), provocará ondas na água, pois houve uma perturbação. Essa onda se propagará para todos os lados, quando vemos as perturbações partindo do local da queda da pedra, até ir na borda. Uma sequência de pulsos formam as ondas.
Chamamos de Fonte qualquer objeto que possa criar ondas.
A onda faz a transferência de energia cinética da fonte, para o meio.
Através delas, energia pode ser transmitida por longas distâncias e a grande velocidade. A energia da luz solar é um exemplo disso.
Assim, compreende-se melhor, o trabalho de Dona Sete Ondas: Ela é a Onda que faz a transferência energética da Fonte (Orixá) para o meio (consulente, médium ou ambiente) tendo como principal função, trazer a renovação.
Após os trabalhos de outras Guardiãs, como:desobsessões, encaminhamentos, quebras de demandas e abertura de caminhos, entra em ação Dona Sete Ondas”.
Um consulente, só chega até uma Pomba Gira Sete Ondas, quando demais aspectos de sua vida já foram trabalhados e ele encontra-se “pronto” para ser agraciado com “o novo”.
Todas as falangeiras “SETE ONDAS” que conheci, apresentaram-se de forma altiva e alegre, como uma amiga que prenuncia “Boas Novas”.
Sua incorporação não é tão comum em comparação com as de Maria Mulambo, por exemplo.
Mas é belíssimo ver a chegada de uma Sete Ondas, com sua dança que lembra o movimento ondulante do mar.
Esse movimento já é uma reciclagem energética realizada no médium que a incorpora, e a distribuição de seu Axé.
Outra peculiaridade de seu trabalho, é a sua manifestação em alguns médiuns quando o trabalho encaminha-se para o encerramento.
A Senhora Guardiã Sete Ondas, tem um papel importantíssimo na reciclagem energética e deveria ser chamada mais vezes nas densas Giras de Guardiões.
Incorporar uma Sete Ondas é sentir um misto de energia revigorante e leveza. Sentimo-nos como se estivéssemos sendo levados por um mar de alegria e serenidade.





Mas a sua função na vida dos consulentes é fazer com que o mesmos aceitem deixar para trás velhos condicionamentos e padrões de comportamentos desgastados que os impedem de evoluir.
Sempre dizemos que Pombas Giras nos ajudam na medida de nosso merecimento e no devido tempo, quando já estamos preparados para receber e usufruir conscientemente essa “ajuda”, e isto torna-se uma regra irrevogável com a Sete Ondas.
Em muitos casos, o Trabalho da Pomba Gira Sete Ondas, realiza-se sem o contato direto com o consulente numa consulta, através da incorporação em um médium, embora isso também ocorra.


As Sete Ondas trazem reciclagem energética, renovação das esperanças, desejo de mudanças e estímulo para vencer.


Constituem uma Falange específica, trabalham nas Sete Linhas, podem receber oferendas em todos os sítios da natureza e suas falangeiras são realmente encantadoras.


POmba Gira Sete Ondas
Ela vem no balanço no mar......bis

Pomba Gira Sete Ondas apareceu

Ela veio no terreiro de Umbanda

Veio remexer mironga

Pro seus filhos que é seu



LAROIÊ SENHORA SETE ONDAS!


domingo, 22 de janeiro de 2012

Pomba Gira - Pomba GIra Das Almas



Pombas Giras das Almas, o que são e o que fazem


As Pombas Giras das Almas realizam um dos trabalhos mais lindos e específicos, nas falanges das Guardiãs. Essas Senhoras são espíritos de grande benevolência, sabedoria e dedicação ao trabalho que realizam, com total amor aos seus próximos: irmãos desencarnados que necessitam de amor e esclarecimentos sobre sua condição, sem maior trauma e sofrimento.
Tenho escrito sobre diversas falanges e das suas atuações, e muito ainda há que se escrever.

Hoje veremos as Guardiãs das Almas:
Primeiro: existe diferença entre Pomba Gira das Almas, Pomba Gira do Cruzeiro das Almas, Pomba Gira do Cemitério, Pomba Gira da Calunga e Pomba Gira do Cruzeiro.

Todas essas diferenças serão explicadas, nesse blog.
Pombas Giras das Almas, não é o nome de uma falange e sim de uma atuação que espíritos de diversas falanges participam.
O vocábulo alma, no latim, é anima e no grego: anemos que significam: sopro, emanação, o ser imaterial e individual que une-se ao corpo, para dar-lhe vida numa encarnação.
emprego dos vocábulos Alma e Espírito assumem conceitos e significados diferentes nas diversas teorias religiosas, psicológicas e filosóficas.

Na doutrina espírita, a união do corpo material, da alma e o períspirito constituiriam o homem encarnado. E a alma e o períspirito separados do corpo material, constituiriam o espírito.
O foco do trabalho é a ajuda aos espíritos que se encontram perdidos quanto ao seu estado, ou seja, espíritos que não têm consciência de seu desencarne e consequentemente estão “presos” a experiência corporal, mantendo ainda percepções sensoriais típicas do encarnado.

Embora encontrem-se nesse estágio, esses espíritos não têm a intenção consciente de manterem-se encarnados e muito menos, alimentam o desejo de prejudicarem seus entes queridos ou quem quer que seja, através de obsessões volitivas. Eles simplesmente não sabem ou não querem aceitar que desencarnaram. Desse modo tentam ficar próximos de seus lares, locais de trabalho, amigos, parentes e até frequentam os mesmos ambientes sociais de quando encarnados. Não querem fazer mal a ninguém, querem simplesmente estar presente.
As Pombas Giras das Almas[bb] dedicam-se a amparar, esclarecer e encaminhar esses espíritos em seu caminho de continuidade e evolução. Esse não costuma ser um trabalho de resultados imediatistas.

Às Guardiãs das Almas, cabe a função de fazer com que o espírito tenha a percepção de sua condição, como facilitadoras desse processo, e não obrigá-lo a partir contra a sua vontade. Ele tem que perceber, que não está ajudando a si, e muito menos as pessoas que ama , com sua presença.
Esse apego normamente é em relação aos entes próximos, mas pode ser também em relação a um determinado local físico, que de certa forma, tenha sido importante para esses desencarnados.
A roupagem fluídica das Pombas Giras das Almas é sempre o mais próxima possível, da crença do espírito que esteja ajudando, podendo assumir várias formas, inclusive para os outros espíritos próximos e familiares que já estejam tentando ajudar esse desencarnado.
Normalmente mostram-se à vidência com roupas claras, quase etéricas, trazem consigo sempre uma referência à luz, ao caminho, como velas brancas ou lamparinas.
Nos Terreiros, quando incorporadas, podem usar roupas brancas, pretas ou pretas e brancas.
Suas manifestações dependem de uma série de fatores: a natureza do trabalho, a energia do local, a energia do médium entre outras. Mas dificilmente expressam-se de modo sensual, sedutor ou agressivo. Ao contrário, na maioria das vezes, quando o médium não atrapalha a manifestação da entidade, com seus conceitos errados de como uma Pomba Gira deve ser, a manifestação das Senhoras das Almas[bb], é a da Mãe que guia os filhos com a autoridade e o amor necessários.
Então encontraremos em diversas Falanges, a função “Das Almas”: Maria Padilha das Almas, Maria Mulambo das Almas, Maria Quitéria das Almas, Rainha das Almas, Menina das Almas, etc.
E retornando a uma pergunta comum, dos leitores:
Pomba Gira das Almas é o mesmo que Pomba Gira do Cemitério?
Não, não é!
Aguardem explicações sobre:
-Pomba Gira do Cemitério
-Pomba Gira da Calunga pequena
-Pomba Gira do Cruzeiro
-Pomba Gira do Cruzeiro das Almas
SALVE AS SENHORAS GUARDIÃS[bb] DAS ALMAS!!!

Autoria: Claudia Baibich

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Maria Molambo Das 7 Figueira



Maria Molambo Da Figueira



Omolubá
Foi no inicio do século XIX, pelos anos de 1818, época em que o Brasil caminhava para sua independência de Portugal e que, mesmo oficialmente elevado à “Categoria de Reino Unido”, mantinha no estilo de vida os costumes de colônia submissa, explorada, oprimida. Foi nesse tempo que nasceu em Alagoas, a filha dos Manhães, respeitada família de fazendeiros que viviam de criar gado na região próxima ao então vilarejo de Penedo.
Maria Rosa da Conceição – esse era seu nome – cresceu criada sob os arraigados moldes educacionais da ocasião. Quando moça feita o Brasil já se dizia independente: ela não era. Tinha nas mãos do pai o seu destino selado, como acontecia a tantos outros milhares de moças. Vigência comum eram os pactos de casamento, não entre os namorados, mas entre os que viam, nesse expediente, a forma de unir família, as consideradas poderosas e tradicionais, visando tão somente a interesses comerciais, territoriais e até políticos. Maria Rosa da Conceição não fugiria a esse destino quando, aos 19 anos de idade, foi prometida aos Cardins, na pessoa de Vicente, o filho.
Comum também parecia “o outro lado” dessa história. Maria Rosa, claro, não amava Vicente. Era Luciano, capataz da fazenda dos Manhães, o dono de seu coração, um viúvo, sem filhos, com quase o dobro de idade da moça. Empregado dedicado, servi a família mesmo em dias difíceis como os das secas que assolavam periodicamente o Nordeste. Luciano era homem de caráter inquestionável, dote que certamente não seria considerado pelo coronel Manhães, caso o capataz propusesse, oficialmente, casar com a filha do fazendeiro. Mas Luciano e Maria Rosa, fora do tempo e do espaço, estava perdidamente apaixonados.
Vivendo um romance clandestino, porém verdadeiro, viam aproximar – se o funesto dia do combinado casamento de Rosa com Vicente. O noivado de seis meses já se tinha expirado. A cada dia que passava menor eram as esperanças de solução. Em junho do ano de 1837, três meses antes da data marcada para a cerimônia nupcial, Maria Rosa e Luciano apelaram para única saída que lhes parecia possível – a fuga – e fugiram para as bandas de Pernambuco.
Essa foi a saída possível, mas não, honrosa, não para as famílias ofendidas nem para os costumes do povo. O escândalo ganhou fazendas, roçados, estradas e os sertões, desbravados pelos dois irmãos de Maria Rosa na tentativa de reavê – la e castigar um empregado que para eles se mostrara, agora, indigno de confiança, alem de detestável sedutor. Também para os Cardins a humilhação era sem precedentes! Todos eles exigiam reparação da honra da família, ultrajada por um homem considerado sem linhagem e de origem duvidosa. Afinal, que riquezas ou poderes tinha ele? De que família provinha? Talvez fosse um mestiço ou sabe –se lá mais o quê! Como se atrevera a tanto? Merecia castigo à altura de sei desvario. Quando a Maria Rosa, julgavam os Cardins que ela não havia recebido dos pais a devida educação, tanto que agira de maneira tão afrontosa quanto imoral. Vai daí que as duas famílias cortaram relações, unido – se apenas no firme propósito de encontrar e punir Luciano.
Durante três anos e seis meses, deu – se perseguição implacável e sem tréguas ao casal que, longe de fúria e do desejo de vingança dos seus e já com uma filha, encontrara nas terras do Coronel Aurino de Moura o seu recanto de felicidade – e onde, com a mesma dedicação, peculiar a seu caráter, Luciano também trabalhava como capataz.
Numa tarde quente de dezembro de 1840, quando despreocupado tratava no curral da fazenda, de um animal ferido, um bando cercou o local. Eram dois líderes brancos, negros, escravos, farejadores e capangas de aluguel. Sem qualquer explicação, mataram o animal a tiros e Luciano a facadas. Maria Rosa que, em casa, cuidava da filha, foi levada desacordada de volta a cidade de Penedo.
Voltar para casa em tais circunstâncias significava, naturalmente, enfrentar (quem sabe?) o ódio, mas, com certeza, a humilhação. E: apenas para isso Maria Rosa fora trazida. Após cuspir – lhe no resto, o pai expulsou – a, orgulho ferido e ouvidos fechados aos apelos dos dois filhos e da esposa, mãe sofrendo a reconhecer que a filha merecia castigo, mas, não, a renegarão. Rogos Vãos.
Ver – se entregue à própria sorte não a assustava. Mas sua filha pequena não pedira nem merecia o abandono e o repúdio familiar. E assim Maria Rosa julgou que recorrer ao abrigo de parentes poderia amenizar o sofrimento da menina. Com ela voltou a Pernambuco e, na cidade de Olinda, apelou para seus tios que, nem por isso, a trataram como sobrinha. Pelo contrário, sua condição de dependente e desvalida fez de Maria Rosa uma serviçal da família, a suportar, pelo bem da filha, novas humilhações.
Quem dera, porém, que tal martírio nisso apenas se resumisse!… Meses após ter chagado a Olinda, a vida de Maria Rosa tomou novo curso ao ver seu filhinha morrer de varíola.
E Maria Rosa fugiu outra vez. Agora, sozinha. Seu amor, sequer estima ou consolo. Perdera tudo o que de mais importante e valioso tivera, prova carnal e espiritual do único amor de sua vida. Partiu para o caminho que, também desta vez, lhe parecia a única e desesperada solução possível: a prostituição.
Assim foi tocando seus dias de amargura no falso esplendor da noite boêmia. Sem demora, sua saúde foi sendo minada pela tuberculose e pelas doenças venéreas. Esquálida e tísica, mais uma vez passou a ser repudiava até pelas colegas da profissão chamada de “vida fácil”. Passou, então, a pedir esmolas pelas ruas. Nas suas andanças de extrema penúria, ficou dois anos em Recife, seguindo depois de cidade em cidade até chegar, de volta, à terra natal.
Quem peregrinava, então, pelas ruas de Penedo não era a bela jovem de outrora, mas uma mulher magra, precocemente envelhecida, abatida, marcada, dilacerada pelo sofrimento do corpo e da alma. Irreconhecível, foi logo “batizada” pelo escárnio popular como MARIA MOLAMBO. Encontram – na assim os dois irmãos, levaram – na para a fazenda distante algumas léguas da cidade e lhe deram a notícia da morte dos pais e da sua inclusão na herança dos Manhães, graças à intervenção da mãe, a ultima a falecer.
Maria Rosa recebeu dos irmãos, bem se diga, toda a assistência de que necessitava em razão da sua doença. Conseguiu, por isso, recuperar parte da saúde e dar início a uma nova vida, agora dedicada à comunidade, ajudando os carentes (que não eram poucos) abandonados e desabrigados, crianças, mulheres e ancião. Sua parte na herança ela destinou a esse trabalho anônimo e a um asilo já existente em Maceió, onde passou servindo todo o seu tempo de vigília.
Foi no ano de 1857 que Maria Rosa da Conceição faleceu. Recebida no plano astral por muitos conhecidos e parentes, àqueles a quem havia beneficiado em sua vida terrena continuou a ser, agora carinhosamente, chamada de Maria Molambo.
No ano de 1900, conheceu outra mulher de grande prestígio, Maria Padilha, cujo propósito principal era a luta pela igualdade dos sexos, inspirando decisivamente as líderes feministas do plano físico. Por influência dela, aceitou convite para integrar um novo movimento religioso ainda em organização no plano astral – denominado Umbanda – Passando a liderar milhares de criaturas. Constituiu, assim, a falange de Maria Molambo, trazendo inúmeros 
benefícios a encarnados e desencarnados da terra brasileira.

Retirado do Livro: Maria Molambo na Sombra e na Luz – Omolubá

sábado, 12 de novembro de 2011

Preto Velho - Pai Jacinto

Jacinto, Pai



Pai Jacinto foi um de muitos negros que sofreram no tempo da escravidão. Para esquecer o que ele sofreu tocava gaita.

seu aniversario é 13 de novembro.


Texto de: Auristel, de Canguçu, RS


-----------------------------------------------------------


Trabalhava numa roça de cana, na prensa de cana, como entendia muito de ervas ajudou a salvar o filho do dono da fazenda, com isso ganhou a gaita da esposa do dono, foi pai de 12 filhos, sempre ia pra baixo de uma arvore tocar sua gaita onde as crianças, inclusive a criança que ele salvou, iam em volta escutar o belo som, que faziam eles dançar pular rir, mas infelizmente o filho do dono da fazenda não queria saber de mais nada alem de estar com seu Velho Salvador, e isso foi gerando ciumes e cada vez mais aumentando seu ódio pelo velho por achar q o Jacinto tinha roubado atenção do filho, até que chegou o ponto de mantar enforcar o Pai Jacinto com sua gaita amarrada nas maos pra dar exemplo que o filho dele tinha q estar perto dele e não dos negros. éssa é a historia do Pai Jacinto de Angola que conheço.


Texto de: Charles de Leão, de Canela, RS