Templo Caboclo Pena Roxa e Pai Anselmo

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terça-feira, 13 de agosto de 2013

Pontos Cantados - Preto velhos


Pontos Cantados preto Velhos


ADOREI AS ALMAS
AS ALMAS ME ATENDERAM (X2)
AS SANTAS ALMAS
LA NO CRUZEIRO! (X2)

AHÍ VEM NAVIO NEGREIRO, VEM BEIRANDO MAR
TRAZENDO OS AFRICANOS PARA TRABALHAR (X2)
OH SARAVÁ POVO DE CONGO!
QUE ABRE A SUA GIRA EM CUALQUIER LUGAR! (X2)
OH SARAVÁ POVO DE CONGO
SUA GIRA E FORMOSA EM CUALQUIER LUGAR! (X2)

DO CONGO DO CONGO
AHÍ VEM O PRETO VELHO
VEM SARAVÁ NA TERREIRA DE UMBANDA! (X2)
JESUS EM NA TERRA FOI CASTIGADO
CUANDO SUBIO PARA O CEU
TODO PAE FUE COROADO! (X2)

FILHO SI VOCE PRECISA
VAI CHAMAR A VOVÓ
QUE ELA VEM AJUDAR! (X2)
MAIS EM NO CAMINHO LONGE MEU FILHO
A VOVÓ ESTARA!
Y EM CADA BATIDA DE CONGO MEU FILHO
A VOVÓ ESTARA! (X2)

OOOOOOH! OOOOOOH!
BATE FILHO BATE!
E BATE DONA BATEU (X2)
PRETO VELHO TA CANSADO
NO PODE MAS TRABALHAR (X2)
OOOOOOH! OOOOOOH! (X2)

EU OUVI RETUMBAR LOS TAMBORES
LA NA MATA DE AGUINÉ (X2)
E O PRETO TRABALHANDO
COM SEU POMBINHO DE FÉ
SARAVÁ LINHA DE CONGO
SARAVÁ LINHA DE AGUINÉ
SARAVÁ LINHA DE CONGO
PORQUE E LA LINHA QUE EU TENHO MAS FÉ! (X2)

VEM PRETO VEM QUE E FESTA DE MEU CONGÁ
VOU CHAMAR A PRETO VELHO
PRETO VELHO VOU CHAMAR!

VEM PRETO DE AQUELA PEDREIRA 
QUE NO VEM SENTADO QUE OXALÁ MANDOU! (X2)
E PRETO VELHO QUE VEIO DE ANGOLA
E COM SEU AVOVÓ NO REINO SARAVÓ (X2)

PRETO VELHO CUANDO FUMA CACHIMBO OH SINHÁ
FUMAZA VAI LONGE OH SINHÁ! (X2)
FUMAZA VAI LONGE OH SINHÁ
VAI PRA DEFUMAR OH SINHÁ
FUMAZA VAI LONGE OH SIHÁ
VAI PRA SARAVÁ OH SIHÁ!
PRETO VELHO CUANDO FUMA CACHIMBO OH SIHÁ
FUMAZA VAI LONGE OH SIHÁ! (X2)
FUMAZA VAI LONGE OH SIHÁ
VAI DESCARREGAR OH SINHÁI 
FUMAZA VAI LONGE OH SINHÁ
VAI PRA DEMANDAR OH SINHÁ!

LA VEM ELE LA VEM ELE
E UM ZE TRAZENDO FORZA
EM UM BEM PRO CORAZAO
LA VEM ELE LA VEM ELE
A QUEM DEBO ANUNCIAR
PRETO VELHO MANDINGUERO
SE TO BEM QUE VAI CHEGAR!

LA VEM VOVÓ DESCENDO A SERRA COM SUA SACOLA
COM SEU PATUÁ E SEU ROSARIO ELA VEM DE ANGOLA (X2)
EU QUERO VER VOVÓ EU QUERO VER!
EU QUERO VER SI FILHOS DE UMBANDA TEM QUERER (X2)

OH SARAVÁ PRETO VELHO AGORA
OH SARAVÁ ELES VEM DE ANGOLA! (X2)
PRETO VELHO QUE BAIXÓ NESTE CONGÁ
FIRMA PONTO NO TERREIRO ELES VEM PRA TRABALHAR (X2)

QUEM VEM DESCENDO AQUELA ESTRADA TAO BONITA
E OS PRETOS VELHOS E OS PRETOS VELHOS! (X2)
ELES DESCERAM E DESCERÃO PARA AJUDAR
OS SEUS FILHOS QUE CAIRAM
E NÃO SOUBERAM LEVANTAR! (X2)

QUEM VEM DE LONGE TAN LONGE
E OS PRETOS VELHOS QUE VEM TRABALHAR! (X2)
OH DAME FORZA PELO AMOR DE DEUS OH MEU PAE!
OH DAME FORZA PROS TRABALHOS MEUS (X2)

COM DENDÉ COM DENDÉ
PRETO VELHO TRABALHA COM DENDÉ (X2)
AGORA QUE EU QUERO VER 
PRETO VELHO TRABALHA COM DENDÉ

MIA CACHIMBA TEM MIRONGA
MIA CACHIMBA TEM DENDÉ! (X2)
QUEM DUVIDA DA MINHA CACHIMBA
QUE VENHA A VER QUE VENHA A VER! (X2)

CAMINHOU CAMINHOU
PRETO VELHO CAMINHOU! (X2)
LA NA ARUANDA MAIOR
PRETO VELHO CAMINHOU! (X2)

NUMA NOITE LINDA QUE TINHA LUAR
PRETO VELHO OROU A ZAMBI PRA CAUTIVERO ACABAR (X2)
TRABALHA PRETO, TRABALHA!
TRABALHA PRETO, TRABALHA!
TRABALHA PRETO, CAUTIVERO ACABÓU! (X2)

PRETO VELHO SENTA NO TOCO FAZ A SENHAL DA CRUZ
PEDE PROTESSAO A ZAMBI PRA LOS FILHOS DE JESUS (X2)
CADA CONTA DO SEU ROSARIO EM UM FILHO QUE AHÍ ESTA
SE NAO FOSSE OS PRETOS VELHOS EU NAO SABIA CAMINHAR! (X2)

PRETO VELHO TRABALHA SENTADO
SE FOR PRECISO TRABALHA EM PE (X2)
MANDINGA DE PRETO VELHO
E GALO DE ARRUDA E FOLHA DE GUINÉ (X2)

AUE MEU CAUTIVERO MEU CAUTIVERO MEU CAUTIVERÁ
AUE MEU CAUTIVERO MEU CAUTIVERO MEU CAUTIVERÁ (X2)
PRETO VELHO TABA CANSADO IÁ PRA SENZALA BATIA O TAMBOR
PRETO VELHO DABA VIVA AIAIÁ
DABA VIVA SINHÁ DABA VIVA O SINHÓ! (X2)

PRETO NA SENZALA BATEU SUA CAIXA DEU VIVA AIAIÁ
PRETO NA SENZALA BATEU SUA CAIXA DEU VIVA AIOIÓ (X2)
VIVA AIAIÁ VIVA AIOIÓ
VIVA NOSSA SENHORA O CAUTIVERO JA ACABÓU! (X2)

AS ALMAS JA ASCENDERON CANDIERO
EEE LA NO FONDO DO MAR! (X4)

PRETO ELE VEM DE ARUANDA
ELE TRAZ FIGA DE GUINÉ
SETE VELAS TOALA ENCARNADA
PRA LOUVAR A JESUS NAZARET (X2)

PRETO VELHO TA QUEBRADO DE TANTO TRABALHAR
PRETO VELHO TA CANSADO DE TANTO CURIMÁ (X2)
CANTA PONTO RISCA A PEMBA QUE A LONGA CAMINHADA
QUEM TEM FE TEM TODO
QUEM NAO TEM FE NAO TEM NADA! (X2)

UM GALO BATEU ASA E CANTÓ
TA HORA QUE O PRETO VELHO CHEGOU! (X2)
SE ESSE GALO NAO CANTASE
MUITA GENTE NAO SABIA!
PRETOS VELHOS AQUI CHEGABAN
ANTES DO ROMPER O DIA! (X2)

O VOVÓ NAO QUER CASA DE COCO NO TERREIRO! 
O VOVÓ NAO QUER CASA DE COCO NO TERREIRO! 
CASA DE COCO FAZ LEMBRAR O CAUTIVERO
CASA DE COCO FAZ LEMBRAR O CAUTIVERO

PRETO VELHO NUNCA FOI A CIDADE OI SINHÁ!
FALA NA LENGUA DE ZAMBI OI SINHÁ! (X4)

UM DIA 13 DE MAIO LA PRINCESA ISABEL
LIBERÓ A LOS PRETOS VELHOS
DEU NA LUZ A ESCLAVITUD! (X2)
LEVANTA NEGRO LAVANTA NEGRO
LEVANTA NEGRO QUE A PRINCESA LIBERÓ!
LEVANTA PRETO LEVANTA PRETO
LEVANTA PRETO QUE A PRINCESA LIBERÓ!

domingo, 4 de agosto de 2013

A Lenda Da Erva-Mate




A LENDA DA ERVA-MATE.
Uma tribo de índios Guarany derrubava um pedaço de mata, plantava a mandioca e o milho, mas depois de quatro ou cinco anos, a terra não produzia, e por força das circustâncias, a tribo acabava tendo que emigrar para outro lugar.
Cansado de tais andanças, um velho índio, já muito velho, recusou seguir adiante e preferiu aquetar-se na tapera.
A mais jovem de suas filhas, a bela Jary ficou entre dois corações: seguir adiante, com os moços de sua tribo, ou ficar na solidão, prestando arrimo ao ancião até que a morte o levasse para a paz do Yvi-Marai.
Apesar dos rogos dos moços, Jary terminou permanecendo junto ao pai.
Essa atitude de amor mereceu uma recompensa.
Um dia chegou por aquelas paragens, um pajé desconhecido e perguntou à Jary o que ela queria para sentir-se feliz. A moça nada mencionou, mas o velho pai pediu: quis ter suas forças renovadas para poder seguir adiante e levar Jary ao encontro da tribo que tinha partido.
Entregou-lhe o pajé uma planta muito verde, perfumada de bondade, e ensinou que ele plantasse, colhesse as folhas, secasse ao fogo, triturasse, botasse os pedacinhos num porongo, acrescenta-se água quente ou fria e sorvesse essa infusão. E disse:
- Terás nessa nova bebida uma nova companhia saudável mesmo nas horas tristonhas da mais cruel solidão.
Dada a receita partiu.
Foi assim que nasceu e cresceu a caá-mini. Dela resultou a bebida caá-y que os brancos mais tarde adotaram o nome de erva-mate, muito utilizada pelos gaúchos no chimarrão.
Sorvendo a verde seiva o ancião retemperou-se, ganhou força e pode empreender a longa viajada até o reencontro com seus.

E a tribo toda adotou o costume de beber da verde erva, amarguentinha e gostosa que dava força e coragem e confortava amizade mesmo nas horas tristonhas da mais total solidão.

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O VERDADEIRO MATE GAÚCHO

Antes de tudo, limpe a cuia e a bomba com água fervente. Deixe secar.
Encha a cuia com cerca de 2/3 da erva-mate. Utilize a própria bomba de chimarrão para ajeitar a erva para um lado, inclinando a cuia.
Faça uma proteção com uma de suas mãos abertas para que a erva não caia fora da cuia
Deixe acumular o maior volume de erva do lado desejado, de preferência à esquerda, deixando o espaço da direita vazio ( da borda ao fundo).
Continue protegendo o maior volume de erva com a mão, despeje (devagar) um pouco de água morna ou fria, no espaço entre a erva-mate e a lateral da cuia.
Não use água muito quente para não queimar a erva e deixá-la amarga.
Depois de colocar a água, continue apoiando bem a erva e incline a cuia na horizontal, até que a água chegue na borda do volume da erva. Com isso, a erva-mate grudará na parede da cuia. Deixe a cuia encostada por cerca de 2 minutos até que a erva inche.
Introduza a bomba ao fundo, tamapando o bico. Depois, absorva a água que restou e cuspa fora.
Com a cuia no suporte, despeje (devagar) a água quente e comece a beber.